A CASINHA ENCANTADA
Não havia um só dia
em que as três crianças, capturadas pela bruxa da floresta, não a ouvissem
dizer: “Se não trabalharem para mim, eu os atirarei na casinha, para que sejam
transformados em coelhos.”
Certo dia, o garoto
mais velho disse aos outros dois: “A história não foi sempre assim... Eu
costumava entrar na casinha, e encontrava sempre uma cama quentinha, e uma mesa
repleta de guloseimas. Mas, depois que a bruxa chegou, a casinha, que antes
ajudava crianças sem lar como nós, passou a transformar qualquer um, que nela
entrasse, em coelho. Eu vivo me perguntando se não seria melhor ser
transformado em coelho, em vez de continuar trabalhando para aquela bruxa!...”
Numa manhã fria de
inverno, enquanto os garotos se preparavam para mais um longo e árduo dia de
trabalho, o mais novo disse: “Não nascemos para ser escravos. Se formos
transformados em coelhos, poderemos brincar e nos divertir mais do que se
continuarmos aqui trabalhando para a bruxa!”
E o garoto do meio,
que raramente falava, em vez de pegar a enxada, reuniu seus poucos pertences, e
perguntou: “Quem me acompanha?...” Por um momento, ele teve receio de que seria
o único a partir, mas os outros logo juntaram o que lhes pertencia, e os três
fugiram correndo em direção à casinha.
Ela parecia
deserta. Eles entraram, atravessaram o enorme alçapão que havia no chão da sala
e percorreram o túnel que os levaria para fora da floresta. Mas a bruxa, ao
avistar três coelhinhos saindo da casa, pensando que fossem eles, exclamou:
“Para puni-los, eu poderia comê-los no jantar!... A sorte de vocês é que eu sou
alérgica a pelo de coelho, e não posso me aproximar de vocês!...”
Sisi Marques
ANTES E DEPOIS DA HISTÓRIA
Eu, Caetano Augusto
Petrarca dos Anjos, estou aqui para falar sobre a história “A Casinha
Encantada”. Vocês leram a história?... Eu gostaria que vocês lessem a história
novamente até chegarem na parte em que o garoto mais velho diz: “A história não
foi sempre assim...” Eu pergunto: Como a casinha se comportava antes da chegada
da bruxa?! E por que, depois, ela começou a se comportar de forma
diferente?!...
Aposto que vocês já
descobriram o motivo: antes da chegada da bruxa, a casinha atraía as crianças
porque desejava acolhê-las e alimentá-las. Mas, depois, receando que a bruxa a
usasse para atrair e aprisionar as crianças, a casinha preferiu afugentar os
garotos, fingindo que transformaria em coelho todo desavisado que lá entrasse.
Na verdade, a
casinha continuou ajudando as crianças a escaparem da bruxa, porque, em vez de
transformá-las em coelhos, ela oferecia uma passagem para fora da floresta; e,
ainda, enganava a bruxa. Se uma criança entrasse, um coelho saía. Se duas
crianças entrassem, dois coelhos saíam. E, no caso dos três garotos da
história, eles entraram, e três coelhos saíram. E a casa, inclusive, protegia
os coelhos: ela sabia que eles não correriam perigo porque a bruxa era alérgica
a pelo de coelho.
Antes e durante,
nós já sabemos o que aconteceu. Agora me digam: Como continua a história para
os três rapazinhos?!... Eu não sei... Não faço a menor ideia!... Cada um de
vocês decidirá o que o futuro reserva a eles a partir do momento em que eles
abandonarem o túnel, que os conduzirá em segurança para bem longe da floresta.
Sisi Marques
Querido(a) Leitor(a),
Após ler os comentários realizados pelos personagens: Felizardo, Caetano e Eliel, no “Blog Paixão por Histórias”, divirta-se com o caça-palavras criado especialmente para esta história.
Querido(a) Leitor(a),
Após ler os comentários realizados pelos personagens: Felizardo, Caetano e Eliel, no “Blog Paixão por Histórias”, divirta-se com o caça-palavras criado especialmente para esta história.
Felizardo disse:
Caetano,
Gostei muito de sua apresentação.
Boa sorte! Um abraço
Caetano,
Gostei muito de sua apresentação.
Boa sorte! Um abraço
Caetano
disse:
Obrigado, Felizardo. Eu, Caetano Augusto Petrarca dos Anjos, também aprecio muito o seu trabalho. Um abraço
Obrigado, Felizardo. Eu, Caetano Augusto Petrarca dos Anjos, também aprecio muito o seu trabalho. Um abraço
Felizardo disse:
Obrigado, Caetano.
Há algo que eu gostaria de acrescentar: a história nos convida a rever e desafiar os nossos medos. Muitas vezes, permanecemos em uma situação desagradável, porque resistimos à mudança. É apenas quando a situação se torna insustentável que, tristes e desanimados, paramos, abandonamos nossos receios, enchemos o peito de coragem e avançamos, acreditando que nada poderá ser pior do que a situação na qual permanecemos estagnados durante tanto tempo.
Felizmente, os nossos receios, quase sempre, são imaginários. Devemos, em vez de temer a mudança, imaginá-la como uma estrada renovada e florida que poderá nos conduzir a realizações prazerosas e inesperadas.
Obrigado, Caetano.
Há algo que eu gostaria de acrescentar: a história nos convida a rever e desafiar os nossos medos. Muitas vezes, permanecemos em uma situação desagradável, porque resistimos à mudança. É apenas quando a situação se torna insustentável que, tristes e desanimados, paramos, abandonamos nossos receios, enchemos o peito de coragem e avançamos, acreditando que nada poderá ser pior do que a situação na qual permanecemos estagnados durante tanto tempo.
Felizmente, os nossos receios, quase sempre, são imaginários. Devemos, em vez de temer a mudança, imaginá-la como uma estrada renovada e florida que poderá nos conduzir a realizações prazerosas e inesperadas.
Eliel disse:
As pessoas não têm medo da mudança… Elas temem o desconhecido.
Cibele e eu jamais seremos aceitos, porque somos diferentes.
As pessoas não têm medo da mudança… Elas temem o desconhecido.
Cibele e eu jamais seremos aceitos, porque somos diferentes.
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